A função da pintura automotiva vai além da estética, pois também serve para proteger o carro. A indústria investe muito em novas tecnologias e composições para atingir esse objetivo.
Neste conteúdo você vai conhecer mais sobre os tipos de tintas automotivas usadas, entre outras coisas. Boa leitura!
O que é pintura automotiva?
A pintura automotiva é essencial para produzir a primeira impressão do veículo e demanda grande atenção. É bem provável que você já tenha ouvido o ditado: “Não julgue um livro pela capa”.
Ele pode ser aplicado em muitos casos em que uma avaliação superficial pode deixar escapar fatores cruciais que estão entre as páginas. Porém, não deve eliminar o poder que uma boa capa tem de atrair as pessoas. Como diz um outro ditado popular, a impressão que fica é a primeira, não é mesmo?
Logo, isso não seria diferente para a análise da qualidade de um veículo. Se sua parte externa não estiver nas melhores condições, deixará de ser atraente, o que pode prejudicar uma potencial venda, etc.
E isso vale para a pintura automotiva, que é suscetível à deterioração em caso de colisões, exposição excessiva ao sol e chuva ou mesmo pelo tempo de uso.
Por isso, manter a pintura em dia é essencial. Confira logo abaixo algumas coisas que você precisa saber sobre o assunto!
1. Qual a tinta usada para pintar carros?
É necessário ter algum entendimento de composição e melhores usos para escolher a melhor tinta automotiva. De forma geral, há três tipos diferentes de tintas disponíveis no mercado: tintas acrílicas, nitrocelulose e à base de poliéster, veja um pouco mais sobre cada uma logo a seguir.
Tintas à base de poliéster
São os mais recomendados para pinturas vibrantes e coloridas. Eles têm ampla cobertura, tornando-os excelentes para correções e são simples de usar, na maioria das vezes já vem prontas para aplicação, que deve-se dar uma segunda demão para proteger a cor.
Tintas à base de nitrocelulose
Essas cores automotivas são as mais recomendadas para quem busca uma variedade de tons. São também conhecidas como tintas Duco e são mais espessas, deixando uma camada mais grossa de tinta com aspecto plastificado.
Embora tenham quase todas as tonalidades, não possuem um efeito superior ao da tinta poliéster em pinturas metálicas e perolizadas.
Tintas acrílicas
Esta tinta é muito durável e vem em uma ampla gama de cores. Além de ser muito versátil, por permitir o uso em misturas, e conta com uma consistência média.
2. Quanto custa uma pintura automotiva?
O custo de uma pintura automotiva completa vai depender de muitos fatores. Há fatores como o nível de experiência do profissional e quanto ele normalmente cobra, que têm impacto direto no preço do serviço.
Alguns pintores cobram entre R$ 1.500 a R$ 2.000 pelo serviço, mas a qualidade da pintura vai depender do preço. Apesar de haver exceções, quanto mais barato for o preço, menor será a qualidade da pintura.
Outros irão precificar o serviço entre R$ 3.000 a R$ 5.000, a qualidade será muito maior e serão utilizadas ferramentas mais atualizadas e tintas de melhor qualidade para fazer a pintura.
E tem os profissionais mais habilidosos e meticulosos que cobram R$ 7 mil ou mais, na maioria das vezes para pintar automóveis clássicos ou raros.
O custo para pintar um carro vai variar no início do orçamento de acordo com o estado da pintura original do veículo. Em outras palavras, o custo aumentará quanto pior for o nível de degradação, que pode incluir corrosão perfurante.
Além disso, o local onde o serviço é contratado também afeta o preço final. Mesmo que haja exceções à regra, os serviços em áreas consideradas de alto poder aquisitivo serão, sem dúvida, mais caros.
3. Quais são os tipos de pintura automotiva?
Agora que você já viu quais são os tipos de tintas utilizadas no mercado automotivo, vamos conhecer as pinturas criadas com essas tintas, veja logo abaixo!
Pintura Sólida
É o tipo mais básico de pintura e é encontrado na maioria dos veículos. Esse tipo de tinta contém pigmentos coloridos e geralmente está disponível nos tons de preto, vermelho e branco.
Os pigmentos utilizados na tinta sólida contêm poliuretano ou poliéster em suas formulações. A única distinção entre essas duas substâncias é que o poliéster exige a aplicação de vernizes, enquanto o poliuretano não.
O valor final do veículo não é afetado de forma alguma pela pintura sólida mais simples, barata e fácil de fazer.
Pintura Metálica
Embora os fabricantes ofereçam tinta sólida gratuitamente, itens adicionais, como a metálica e pintura automotiva perolizada, frequentemente aumentam o custo dos automóveis.
O que difere a tinta metálica da tinta automotiva perolizada e tinta sólida é que ela contém pigmentos de alumínio e passaram por um procedimento conhecido como “carga de efeito” para adicionar laca e flocos de alumínio ao pigmento, o que faz com que essa seja a maior diferença entre elas.
Por conta disso, a pintura tem um reflexo mais intenso quando exposta à luz, o que dá a impressão de que a cor é mais vibrante. Este tipo de pintura tem a grande vantagem de criar um efeito mais brilhante e uma impressão mais limpa, mesmo que o carro não esteja.
Porém, a pintura metálica exige cuidados especiais durante a manutenção ou repintura da carroceria do veículo, além de custos mais elevados.
Pintura Perolizada
Por último, a pintura mais elaborada, que tem uma base de mica (pigmento derivado de minerais) e pó de pérola, que são responsáveis por dar a impressão de várias cores dependendo do ambiente e da luz em que o carro está.
Mesmo sendo o tipo mais caro, um exemplo que pode ser visto com frequência nas ruas é a variação da cor branca com um tom perolado. No caso de aquisição de um veículo com 0 km, o custo da pintura com tinta automotiva perolada pode ser maior que R$ 2.500.
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